29/05/09

Próximas acções de campanha

Dia 30 de Maio(Sábado)

14:00 h - Arronches ( junto à Caixa Geral de Depósitos)- contacto com a população.
15:00 h - Visita ao Lar Bom Jesus de Esperança - Em Esperança.
17:00 h - Visita ao Lar dos Mosteiros - Em Mosteiros.
21:30 Nisa – Jantar/convívio nas instalações do Nisa Benfica.


Dia 31 de Maio( Domingo)

11.00 h - Nisa, no Mercado Semanal, com a presença do cabeça de lista do PSD, Paulo Rangel e dos candidatos, Carlos Coelho, Graça Carvalho, Paula Marques, Mercês Borges e Duarte Marques.
13.00 h - Festa de Aniversário do PSD com almoço na Quinta da Saúde
(Serra) em Portalegre com a presença dos referidos candidatos.
15.00 h - Início das Intervenções Políticas.

Mobilize um grupo de amigos e companheiros (as) e venha passar um dia de convívio à Serra de Portalegre, (Deve trazer copo, talher e prato).

A sua presença é indispensável. Nós também assinamos por baixo.

27/05/09

Agenda – 25 de Maio: NERPOR – Associação Empresarial da Região de Portalegre


Neste dia, Paula Marques visitou as instalações da NERPOR, tendo sido acompanhada pelo Presidente da CPD do PSD, Dr. Cristóvão Crespo, e pelo mandatário concelhio para as eleições europeias, António Bochechas. No final, reuniu com o Presidente desta Associação Empresarial, Dr. Jorge Pais, e outros elementos da respectiva Direcção.
Foi analisada a actividade da NERPOR no contexto económico e empresarial do Distrito de Portalegre, onde predominam as micro-empresas e as PME’s (pequenas e médias empresas). Foi ainda referido por parte da Direcção da Associação, como factor limitador do sucesso de algumas das suas actividades e projectos, a persistência da chamada “política de capelinhas”, ou seja, a falta de união e de coesão entre muitas das instituições e “forças vivas” do Distrito. No actual contexto de crise económica e financeira global, e tendo em conta a realidade do Distrito, torna-se necessário encontrar respostas aos mais variados níveis e contando com a participação de diferentes “actores”: trabalhadores, empresários, autarquias, governo central, União Europeia… Foi também abordada a necessidade de reforçar a coesão económica e social (aspecto a que o Contrato Europeu com os Portugueses, subscrito pelos candidatos do PSD, dá particular destaque!), entre os diferentes Países da UE, mas também, e em cada País, entre as suas várias regiões.
Finalmente foram apresentadas e discutidas as medidas de apoio às PME’s, recentemente propostas pelo PSD (disponíveis em www.psd.pt); bem como o compromisso, contido igualmente no Contrato já referido, de criação da “Rede Autarquias Europa”, que envolva e ligue directamente os eurodeputados do PSD que venham a ser eleitos no dia 7 de Junho e os Autarcas de todo o País, ficando cada um dos deputados com um ou mais Distritos sob a sua “responsabilidade” directa, em termos de contacto e de ligação.

A visitar: FERPOR 2009 – XXI Feira das Actividades Económicas do Norte Alentejano, entre 27 e 31 de Maio!

Agenda: 26 de Maio – Associação Comercial de Portalegre


Paula Marques visitou hoje a Associação Comercial de Portalegre, tendo reunido com o Presidente e outros membros dos corpos sociais. Esta Associação, que conta actualmente com cerca de 300 associados de todo o Distrito, procura apoiar os comerciantes, e a actividade comercial, em diversas vertentes: promoção de campanhas de informação e divulgação; formação (vitrinismo, informática e higiene e segurança no trabalho são alguns exemplos de actividades já concretizadas); apoio técnico à apresentação de candidaturas (MODCOM, por exemplo). Face à situação de crise que o chamado “comércio tradicional” atravessa, a Associação Comercial tem procurado levar a cabo algumas actividades de dinamização e de animação de rua, em particular nas principais artérias comerciais de Portalegre; para além disso investiu recentemente na construção de uma nova, moderna e funcional Sede, também na zona histórica e comercial de Portalegre, na qual pode desenvolver de forma mais adequada e eficaz a sua actividade.
No final, a candidata apresentou as principais propostas e compromissos dos candidatos do PSD ao PE, assumidos com a assinatura do Contrato Europeu com os Portugueses.

26/05/09

Visita ao Distrito da Guarda




No dia 24 de Maio, véspera de se iniciar a campanha eleitoral para o Parlamento Europeu, a “caravana” social democrata esteve o Distrito da Guarda. A acompanhar o Dr. Paulo Rangel encontravam-se diversos elementos da lista de candidatos do PSD, entre os quais Paula Marques. Em Seia (visita ao Centro de Interpretação da Serra da Estrela), Gouveia (visita e almoço-convívio no Parque de Lazer Senhora dos Verdes) e na Guarda (sessão de esclarecimento numa unidade hoteleira da Cidade), os candidatos aproveitaram para efectuar contactos directos com militantes e população em geral.
Na Guarda, e para além das intervenções do Presidente da CPD do PSD e do candidato ao PE indicado por esta estrutura distrital, Prof. Constantino Rei, o Dr. Paulo Rangel criticou fortemente o PS e o Governo pelos atrasos na aplicação de fundos comunitários, em particular no que diz respeito ao QREN 2007(???)/2013 e aos fundos destinados à Agricultura. A disponibilização destes fundos comunitários, que poderia e deveria servir para atenuar a crise, está a ser gerida pelo Governo de uma forma centralizadora, e numa perspectiva exclusivamente eleitoralista; o que prejudica o País e penaliza gravemente, e de forma muito especial, autarquias, empresas e outras instituições públicas e privadas.
No final, o Dr. Paulo Rangel mostrou-se bastante animado com as mais recentes sondagens (que apontam para um empate técnico entre PSD e PS, e para uma subida clara, contínua e sustentada do PSD), e apelou à mobilização e à participação de todos nas eleições do próximo dia 7 de Junho. Só assim o PS pode ser derrotado, e só assim Portugal pode começar a mudar!!!

25/05/09

Agenda – 22 de Maio: Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre


No dia 22 de Maio (sexta-feira) Paula Marques deslocou-se à Sede da Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre, tendo aproveitado para reunir com alguns responsáveis da mesma. Trata-se da maior associação do género, no País, congregando actualmente cerca de 3500 associados activos.
Desta visita, o dado mais significativo a reter é a constatação de que o sector está a atravessar uma crise grave e sem precedentes! Esta situação, a não ser invertida, poderá levar a que um número crescente de agricultores cesse a sua actividade; logo, ao abandono dos campos e a uma (ainda) maior desertificação humana. Tudo isto se torna particularmente dramático se levarmos em linha de conta o peso que a agricultura, a pecuária e as agro-indústrias assumem, em termos económicos, no nosso Distrito.
Um Ministério da Agricultura extremamente burocratizado e incapaz de defender os interesses de Portugal, e dos agricultores portugueses, face ao maior poder de outros países… Um Ministro da Agricultura que é unanimemente reconhecido, em particular por quem é “do sector”, como o mais incompetente e incapaz politicamente, desde Abril de 74… A complexidade, e os avanços e recuos, no que diz respeito à aplicação e aos pagamentos de algumas medidas (agro-ambientais, por exemplo)… A devolução a Bruxelas de milhões de euros de fundos europeus não utilizados, por falta de investimento do governo no co-financiamento ao sector: em relação ao PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), por exemplo, ainda não há um único contrato assinado… Estas são algumas das razões que contribuem para “pintar”, claramente em tons de cinzento e negro, o actual estado da Agricultura em Portugal, e também no Distrito de Portalegre. Na verdade, este é um sector em que se torna particularmente urgente e necessário eleger, em 7 de Junho, um conjunto de deputados portugueses ao Parlamento Europeu que coloque, acima dos seus interesses pessoais ou partidários, o INTERESSE NACIONAL!

DEBATE RANGEL / VITAL, ONTEM NA TVI-24…


Ontem na TVI-24 encontraram-se, frente-a-frente, os candidatos do PSD, Paulo Rangel, e do PS, Vital Moreira. Em resumo, e como no final muito bem assinalou o Dr. Paulo Rangel, fica uma conclusão: o Dr. Vital, “nas questões internas é mais papista que o Papa (leia-se Governo…), e nas questões externas quer mostrar autonomia (em relação a Sócrates e ao PS…), por razões tácticas…”
Duas frases de Vital, como sempre em pose “catedrática” e de detentor da (sua…) verdade absoluta:
Primeira: “Portugal está a resistir à crise muito melhor do que outros Países”: claríssimo como água para todos os Portugueses!... Basta falar com os 8,9% de desempregados (10% no Alentejo!), ou com as empresas, cujo endividamento actual corresponde a 114% do PIB (+15% do que quando o governo Sócrates/PS iniciou funções!), para perceber isto mesmo!!!
Segunda: “A maior parte das pessoas tem mais liquidez do que no ano passado”: é mais que óbvio para toda a gente!... Ou não tivéssemos, por exemplo, lido na imprensa de ontem: “no primeiro trimestre, a economia terá recuado 1,7% em relação aos últimos 3 meses do ano passado, e 3,7% em relação a igual período do ano passado…”, “as exportações terão recuado 27.8%, após uma queda de 11% nos últimos 3 meses do ano passado…”, “os índices relativos à indústria em mínimos históricos, e o consumo das famílias também diminuiu nos primeiros meses do ano, em comparação com igual período de 2008…”. Com é que é possível os Portugueses (esses ingratos…) não fazerem justiça ao actual governo, e não perceberem que estamos muito melhor do que há uns anos atrás?...

Agenda – 21 de Maio: Caritas Diocesana e Banco Alimentar


Paula Marques visitou hoje, e reuniu com elementos das respectivas Direcções, a Caritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco e o Banco Alimentar Contra a Fome de Portalegre. Nesta acção, durante a qual a candidata ao PE foi acompanhada por elementos das estruturas concelhia e distrital do PSD, e pelo Presidente da CPD da JSD, foi possível constatar a “angústia”, e alguma impotência, destas instituições, face ao crescente número de solicitações de apoio com que se vêem confrontadas todos os dias; bem como o aumento do número de casos de pobreza extrema, e cada vez menos “envergonhada”…
Pela positiva, e sem qualquer dúvida, destaca-se a participação voluntária e generosa de grande número de Portalegrenses (sem distinção de idade, sexo, credo político ou religioso e estatuto social ou económico) nas actividades, nos projectos e no funcionamento destas duas instituições! Realce ainda, no caso da Caritas Diocesana, para o trabalho multidisciplinar que tem vindo a ser desenvolvido com grupos e comunidades de imigrantes residentes na área da Diocese de Portalegre e Castelo Branco. Foram ainda discutidas algumas das propostas apresentadas pelo PSD, no contexto da actual candidatura ao PE, em particular no que se refere ao reforço das políticas de coesão económica e social, e ao tema da imigração.

A não esquecer » Nos próximos dias 30 e 31 de Maio, nova CAMPANHA DE RECOLHA DE ALIMENTOS dos Bancos Alimentares (em todos o País, e em todo o Distrito de Portalegre)!!!

21/05/09

As razões de uma candidatura... (Texto colocado no Blog da JSD/Portalegre)

Aceitei o honroso convite que me foi feito, por parte do Presidente da CPD de Portalegre, Dr. Cristóvão Crespo, e que foi posteriormente confirmado pelo Conselho Nacional do PSD, para integrar a lista de candidatos ao Parlamento Europeu.
Não o fiz por um desejo de protagonismo súbito, nem em busca de uma “nova vida” ou de uma nova carreira; até porque, convenhamos, não ocupo propriamente na lista um lugar cimeiro e elegível.
Aceitei, desde logo e em primeiro lugar, porque acredito no projecto, nacional e europeu, e nas ideias defendidas pelo Partido Social Democrata! E porque acredito que o PSD, liderado a nível nacional pela Dra. Manuela Ferreira Leite e no Parlamento Europeu pelo Dr. Paulo Rangel, tem de facto todas as condições para se afirmar como a única alternativa válida e credível a este Partido Socialista que, em particular nos últimos 4 anos, transformou Portugal num País mais pobre, mais endividado e menos competitivo.
Por outro lado, e sem querer colocar-me “em bicos de pés”, porque acho que posso ser, durante esta campanha, e mesmo após o dia 7 de Junho (nomeadamente junto dos nossos companheiros que forem eleitos para o Parlamento Europeu), uma voz dos problemas, dificuldades, anseios e expectativas do Distrito de Portalegre e dos seus habitantes.

A Democracia adquire a sua expressão máxima através do voto livre e consciente dos Cidadãos! No próximo dia 7 de Junho não podemos deixar que a abstenção saia novamente “vencedora”, e todos temos que estar bem cientes de que aqueles que não forem votar estão a deixar que outros decidam por si!!! Os jovens têm aqui um papel extremamente importante: votando, no caso daqueles que já adquiriram esse direito, mas também, e num âmbito mais alargado, mobilizando os seus familiares, amigos e conhecidos para que também o façam.

Mas os jovens têm também um lugar importante, e de destaque, na “agenda” da candidatura do PSD ao Parlamento Europeu. O “Contrato Europeu com os Portugueses”, subscrito por todos os candidatos no passado dia 6 de Maio, e que integra os 10 compromissos publicamente assumidos por estes, refere textualmente no seu ponto nº 5: “os jovens são os destinatários da grande maioria das políticas europeias. O PSD é, aliás, o único Partido a ter um candidato jovem em posição elegível. Há medidas pró-juventude que podem adoptar-se de imediato. É possível e urgente democratizar o ERASMUS envolvendo mais jovens e reforçando os apoios de forma a impedir que haja discriminações em função da capacidade económica. Vamos propor a criação de um programa europeu de mobilidade para o 1º emprego: o ERASMUS-emprego. Apoiaremos o objectivo de aumentar o financiamento do Ensino Superior”.

Por tudo isto, atrevo-me a lançar um desafio de cidadania a todos os jovens que lerem esta mensagem: no próximo dia 7 de Junho, VOTEM e/ou levem outras pessoas a votar! E já agora, com a maior convicção e porque acho que não é pedir demais, VOTEM NO PSD!!!

Paula Marques

Contributos… (1)

Estudos recentes, levados a cabo à escala europeia, demonstram a realidade incontornável das grandes preocupações que repousam sobre a agenda dos povos da União Europeia: o desemprego, a insegurança e a saúde.

Vamos por partes. Será porventura um lugar comum assumir a saúde como um dos pilares mais importantes do edifício cívico de uma comunidade, por mais transnacional e intergeracional que seja.

Porém, a problemática do desemprego ocupa uma posição cada vez mais destacada nesse mapa de preocupações, e não é caso para menos.

Aquando das últimas eleições para o Parlamento Europeu, em 2004, a UE registava uma taxa de desemprego média de 9,1% (com regiões da Europa a poderem orgulhar-se de uns insignificantes 2% de desemprego). Hoje, 11,7% dos Europeus em idade activa estão confrontados com este flagelo, sendo que mais de um terço do mesmo assume o figurino de desemprego de longa duração (desemprego involuntário há mais de um ano).

Em Portugal, o cenário é porventura bem mais desolador, fruto de um conjunto inconsequente de políticas económicas que não têm ajudado a mitigar os efeitos da crise financeira e económica que se vive no contexto internacional.

Em 2004, estavam inscritos nos Centros de Emprego 389 mil pessoas: 182 mil eram desempregados de longa duração, 91 mil eram jovens desempregados com menos de 25 anos e 97 mil eram pessoas com qualificação média ou elevada, possuindo habilitações mínimas ao nível do 12º ano (será que o nosso sistema educativo é um bom provider de talentos? Mas essa é outra história cuja abordagem não cabe neste espaço…).

Hoje, a realidade é bem diferente, para pior: o número de desempregados ultrapassou claramente a barreira psicológica de meio milhão de portugueses, e os desempregados jovens e os mais qualificados, aumentaram a sua contribuição em praticamente 40% para esta confrangedora realidade.

Bem podem alguns aligeirar a carga negativa destes números, referindo-se por exemplo à vizinha Espanha que ostenta a mais elevada taxa de desemprego no seio da União Europeia, mas parte do problema de Portugal, foi e é igual ao problema espanhol: um modelo de crescimento suportado nas obras públicas, no betão e no cimento, em detrimento dos sectores de capital intensivo, com elevado grau de transaccionabilidade, e com maior exposição ao comércio externo.

De que vale a pena os 2 países da Península Ibérica ostentarem orgulhosamente os rácios mais elevados de habitação própria por habitante, se a isso corresponde um nível global de endividamento das famílias que, pelo menos no caso português, representa mais de 90% do PIB da nação ?

É neste acervo de preocupações que gostaria que nas próximas eleições para o Parlamento Europeu, muito embora a centralidade do debate em torno do Tratado de Lisboa e do projecto de cooperação internacional muito mais lato do que nos aspectos económicos e culturais, e que pode ou não culminar no debate em torno da criação dos Estados Unidos da Europa, se centrasse de novo o debate em torno das prioridades que a meu ver são de importância capital para o sucesso do processo de integração plena: o ambiente e o desenvolvimento sustentável, a cidadania, a linguística, a cultura, a educação, e voltando ao início desta reflexão, à coabitação entre o económico e o social.

Podemos ser mais ou menos liberalistas, mais ou menos conservadores, assinar por correntes mais ou menos interventivas no que ao papel da UE nas economias diz respeito, mas uma coisa é certa: nenhuma Europa poderá ser politicamente forte, se não olhar para todos os seus filhos de forma democraticamente diferente.

E esse olhar diferente tem de assentar definitivamente numa visão mais ambiciosa de alavancagem entre o plano económico e o plano social. De nada adianta que os nossos Governantes fiquem ad eternum ancorados ao paradigma do liberalismo económico que conduziu aos jargões do "turmoil" e do "subprime". É tempo de adquirir uma nova e reinventada forma de casar as questões económicas com as questões sociais, estimulando e premiando o empreendedorismo, o risco empresarial, a dinâmica das vantagens competitivas das regiões mais desfavorecidas (cá vem o “coitado” do Alentejo!...) e no fundo extraindo valor das vocações económicas das regiões, dos países, dos sectores e das pessoas, em última instância.

Portugal e as Economias Europeias que concorrem em plano de igualdade connosco na captação de investimentos e de apoios comunitários, vivem há anos défices externos sistemáticos, aumentando todos os anos a dívida externa, a qual, no caso português, e nesta legislatura, já disparou de 64% do PIB para 90%! Por isso, devemos exigir que nestas eleições europeias se fale mais de COMPETITIVIDADE e menos de Tratados, sejam eles o velhinho de Roma, o ambicioso de Maastricht, o regenerador de Nice ou o caseiro de Lisboa.


João Filipe Jesus
Economista, Coordenador do Gabinete de Estudos do PSD de Portalegre

20/05/09

Próximas acções agendadas

No âmbito da candidatura do Partido Social Democrata ao Parlamento Europeu, a candidata do Distrito de Portalegre, Paula Marques, visita amanhã, dia 21 de Maio, a Caritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco (17.00 horas) e o Banco Alimentar Contra a Fome de Portalegre (18.00 horas), reunindo também com as respectivas Direcções.
Contactar e ouvir estas instituições, que se dedicam a apoiar Pessoas e Famílias especialmente carenciadas, adquire particular importância neste momento, face à difícil situação social e económica que o País, e o Distrito de Portalegre, atravessam.

No dia 22 de Maio, Paula Marques visita as instalações e reúne com a Direcção da Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre (10.00 horas).
Trata-se, neste caso, do primeiro de uma série de contactos com representantes associativos do tecido empresarial do Distrito.

19/05/09

Campanha também está no TWITTER

A partir de hoje, a campanha do PSD no Distrito de Portalegre passa também a estar disponível, e a ser actualizada sempre “em cima da hora”, no Twitter.

Siga-nos, quando e onde quiser, em http://twitter.com/PortalegreUE09

Intervenção na “TERTÚLIA EUROPA” da JSD / PORTALEGRE


Muito boa noite a todos…

Começo por felicitar a Comissão Política Distrital de Portalegre da JSD, por ter organizado este espaço de debate e discussão, tão pertinente e importante no momento que estamos a viver.

Saúdo ainda os nossos companheiros, e meus colegas na lista do PSD às próximas eleições europeias, Carlos Coelho (que é unanimemente reconhecido como um dos eurodeputados com mais e melhor trabalho realizado, ao longo dos vários mandatos que leva já no Parlamento Europeu) e Joaquim Biancard (que teremos certamente a honra e a alegria de ver, já a partir do próximo dia 7 de Junho, como representante do nosso País, do nosso Partido, e da JSD, no Parlamento Europeu).

Pediu-me o meu amigo e colega Miguel Arriaga, Presidente da JSD / Portalegre, que vos falasse aqui um pouco sobre o afastamento dos cidadãos do interior, em particular dos jovens, relativamente à Europa e às questões e temas europeus.

Irei tentar cumprir esse objectivo; mas primeiro deixem-me que vos fale um pouco sobre nós, Portalegrenses, e sobre o nosso Distrito de Portalegre. É que alguns temas, por vezes genéricos e abstractos, são muito mais facilmente explicáveis e perceptíveis se tiverem por base uma realidade concreta, objectiva e conhecida de todos nós…

Ora então vamos lá a isto:

Primeira informação a reter: o Distrito de Portalegre faz parte do Alentejo... Ainda agora comecei, e já alguns devem estar a pensar: “grande novidade que nos estão a dar!”. O drama é que este dado tão básico parece não ser do conhecimento de todos; e mais grave ainda, parece ser desconhecido de alguns dos que actualmente têm responsabilidades governativas no nosso País. Vou dar-vos só um pequeno exemplo; e para não pensarem que estou a “inventar”, vou citar uma frase retirada directa e textualmente do Portal do Governo na Internet. No dia 31 de Janeiro último, o nosso Primeiro-Ministro, ao presidir à assinatura do contrato da concessão rodoviária do Baixo Alentejo, considerava que esta auto-estrada, e agora vem a citação, “conclui o triângulo estratégico do desenvolvimento do Alentejo, ao interligar o porto e o complexo industrial de Sines ao aeroporto e às cidades de Beja e Évora, e aos aproveitamentos turísticos e agrícolas do Alqueva” (fim de citação). Estão a ver??? De facto, nem toda a gente sabe que Portalegre faz parte do Alentejo! Mas, atenção: os que não sabem, também não precisam de ficar envergonhados. Pois se até o Eng.º Sócrates desconhece facto tão básico…

Ora, como eu dizia no início, é precisamente aqui que reside o nosso principal drama: o Distrito de Portalegre, situado, geográfica, social e culturalmente, numa zona de transição entre as Beiras (a norte) e os Distritos de Évora e Beja (a sul), tem sido sistematicamente esquecido e preterido, em relação a estas e a outras regiões do País. E assim, estamos hoje confrontados com um verdadeiro flagelo social: a desertificação humana e o envelhecimento populacional!

Provas disto mesmo, encontramo-las em qualquer relatório de organismos oficiais ou particulares: Portalegre é o Distrito de Portugal com menor número de habitantes (tendência e fosso que se agrava de ano para ano, e que se traduz, por exemplo, no facto de sermos o único círculo eleitoral que apenas elege dois deputados à Assembleia da República; ou na constatação de que quase todos os habitantes do Distrito caberiam no antigo Estádio da Luz…); Portalegre é um Distrito em que, dos 15 Municípios que o compõem, apenas 2 ultrapassam (e por pouco…) os 20.000 eleitores, sendo que muitos deles vão pouco além dos 3.000 eleitores…; Portalegre é o Distrito do país com menor número de nascimentos (não chegam a nascer aqui 1000 crianças por ano…); Portalegre é o Distrito do País em que se verifica a mais acentuada e distorcida inversão da pirâmide etária (os jovens, carenciados de oportunidades e de empregos, fogem-nos diariamente…); Portalegre é um Distrito em que a razão entre contribuintes (os que pagam…) e beneficiários (os que recebem…) da Segurança Social pende claramente para estes últimos… Enfim, poderíamos estar aqui horas a desfiar este “rosário” das nossas dificuldades e constrangimentos; mas continuemos…

Perante esta realidade, é óbvio que não foi inocentemente que trouxe aqui, logo de início, as tais declarações do actual Primeiro-Ministro. Para um homem, e para um governo que se dizem tão atentos às questões sociais, e tão dedicados à causa do interior e das suas populações (e nós, como já vimos, somos mesmo “o” interior…), não se compreende (ou talvez até se compreenda bastante facilmente…) o “lapso” do Primeiro-Ministro, para quem o que é estratégico no Alentejo, em termos de desenvolvimento, é Sines, Beja, Évora e Alqueva… O Eng.º Sócrates, afinal, só traduziu por palavras, e publicamente, aquilo que nós Portalegrenses já há muito sabíamos, e que há muito sentimos “na pele”: para o actual governo do Partido Socialista, Portalegre não conta!!!

Face a tudo isto, e para ir ao encontro do tema que o Miguel Arriaga me pediu que vos falasse, mais do que elaborações teóricas deixo-vos algumas questões para reflexão (e para eventualmente, no final, trocarmos opiniões): como podemos pretender trazer os nossos concidadãos para a participação interessada e activa no debate em torno da Europa, e dos temas europeus, se muitos deles, e muitas das nossas comunidades, se debatem com questões mais básicas e prementes, ligadas, dia após dia, à sua própria sobrevivência? E como podemos querer que os nossos jovens se sintam atraídos para esse mesmo debate e participação, quando os mesmos se sentem “empurrados” para outras zonas do País, ou mesmo para o estrangeiro, em busca de mais e melhor formação, de mais e melhor emprego, de mais e melhores oportunidades para desenvolverem e porem em prática todo o seu potencial?

Aqui chegados, muitos daqueles que há pouco sorriram quando vos “anunciei” que Portalegre fica no Alentejo, devem estar agora a ficar algo “deprimidos” com esta realidade tão pouco “colorida” que vos apresentei… A boa notícia para estes, e para todos nós afinal, é que neste caso, como em quase tudo na Vida, a actual situação não é imutável ou inultrapassável!

Nós, Portalegrenses, queremos acreditar que a nossa Agricultura pode e deve mudar, se questões como a segurança dos abastecimentos e a soberania alimentar passarem a estar na agenda política, e se o governo português começar finalmente a investir de forma clara e decidida na mesma, em termos de co-financiamento, evitando a actual perda e devolução de milhões de euros em fundos europeus… O nosso Ensino Superior pode e deve evoluir, se as instituições forem apoiadas e financiadas de acordo com as suas necessidades e os seus resultados, se o incremento da massa crítica e a diferenciação técnico-científica dessas mesmas instituições for uma realidade, se o triângulo Ensino Superior – Ciência – Inovação for uma aposta forte e que permita diminuir o fosso entre o sector académico e o mundo empresarial e laboral, se os estudantes forem bastante mais apoiados (em termos de reforço da contrapartida nacional) na realização de programas europeus de mobilidade, durante os seus cursos e mesmo após a conclusão destes, em termos da busca de primeiro emprego… A coesão económica e social pode e deve ser reforçada, se os fundos comunitários forem bem aplicados em Portugal (evitando-se, por exemplo, o que está a suceder com o QREN, que leva já praticamente 2 anos de inaceitável atraso), e se, a nível interno, as regiões estruturalmente mais débeis ou carenciadas forem objecto de programas especiais de acção, mais simplificados e desburocratizados… A nossa Economia pode e tem que melhorar, se a prioridade for, de facto, o apoio à criação de mais e melhor emprego, se constatarmos que existe uma aposta clara no investimento no capital humano, se houver políticas activas de incentivo à criação e fixação de pequenas e médias empresas, se forem valorizados os nossos recursos e potencialidades endógenas…

É nisso que nós, no Partido Social Democrata, acreditamos; e é nisso que nós, no Partido Social Democrata, nos temos que empenhar. Para nós, como desde sempre defendeu Francisco Sá Carneiro, Portugal e os Portugueses terão que estar sempre em primeiro lugar! E assim sendo, aqueles de nós que, a partir de 7 de Junho, forem eleitos como deputados ao Parlamento Europeu serão sempre, e sobretudo, embaixadores do interesse nacional, e defensores dos interesses dos Portugueses!

Quando os Portugueses e, no nosso caso concreto os Portalegrenses, sentirem que este compromisso é de facto para cumprir, e que o seu Distrito é alvo de uma atenção e de uma discriminação positiva, por parte da Europa, do Governo Português, e com a participação e o empenhamento indispensáveis das suas Autarquias (e não nos esqueçamos que em 2009, para além das eleições europeias, vamos ter ainda eleições legislativas e autárquicas…); talvez a situação social e económica do Distrito comece a mudar e a melhorar; talvez os nossos jovens voltem a ter cada vez mais razões para continuarem a viver, a estudar e a trabalhar na sua terra; talvez, afinal, comece a haver uma identificação e uma aproximação crescente entre os cidadãos e aqueles que os representam…

Muito obrigada…

18/05/09

Liga-te @ Europa – 15 de Maio, Portalegre

No âmbito da campanha “Liga-te @ Europa”, organizada pela JSD, realizaram-se na última sexta-feira, dia 15 de Maio, no Distrito de Portalegre, as seguintes actividades:

» 17.30 horas – visita ao “Desafio Jovem”, em Alter do Chão; durante a qual os candidatos ao PE Joaquim Biancard Cruz e Paula Marques, acompanhados pelo Presidente da Câmara Municipal de Alter do Chão, Joviano Vitorino, e por diversos membros das estruturas distrital e local da JSD, tomaram contacto com a realidade, organização e principais dificuldades desta associação de intervenção social, que se dedica, em particular, à prevenção das toxicodependências e à reabilitação e reinserção de toxicodependentes.





» 21.00 horas – “Tertúlia Europa”, no Café - Concerto do Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre.
Neste espaço de debate e de reflexão, no qual participou cerca de uma centena de pessoas, intervieram o Presidente da CPD da JSD/Portalegre, Miguel Arriaga, e os candidatos ao PE Paula Marques, Joaquim Biancard e Carlos Coelho.
Na sua intervenção, Paula Marques referiu-se particularmente à actual situação demográfica e social do Distrito de Portalegre (o envelhecimento populacional e a desertificação humana atingem índices dramáticos!), e ao facto de o mesmo ter sido sistematicamente preterido e esquecido pelo actual Governo, relativamente a outras zonas do País, e até do próprio Alentejo. Não obstante esta realidade, a candidata terminou manifestando a convicção de que o PSD, nomeadamente e também através do seus futuros eurodeputados, e tendo em conta os compromissos que estes assumiram publicamente no acto de assinatura do Contrato Europeu com os Portugueses, tudo tentará fazer para inverter esta situação.
Joaquim Biancard, por seu lado, deu particular destaque às principais propostas do PSD e da JSD para a área da juventude: alargar e democratizar o programa Erasmus, reforçando os apoios do Estado à sua concretização e evitando que apenas os jovens oriundos de famílias com maior capacidade económica possam ter acesso ao mesmo; criação do programa Vasco da Gama (Erasmus-emprego), destinado a apoiar a mobilidade europeia dos jovens que procuram o seu primeiro emprego; aumentar o financiamento do Ensino Superior e reforçar o apoio social aos jovens que, em todos os segmentos do ensino, evidenciem maiores dificuldades ou carências.
Para Carlos Coelho, e no final, estava destinado o papel de dinamizador e moderador do debate, e da troca de ideias que surgiu entre os presentes. Para além de o fazer, com a capacidade e o dinamismo que lhe são reconhecidos, respondeu ainda a algumas questões que lhe foram colocadas sobre temas ligados à Europa.

Mutilação Genital Feminina – Petição

A Mutilação Genital Feminina (MGF) é reconhecida internacionalmente como uma violação dos direitos humanos de meninas e mulheres. É a negação da sua autonomia e da sua integridade física e mental, do seu direito a estar livre de violência e discriminação e, em casos extremos, a negação das suas próprias vidas.
Dados da OMS estimam que entre 130 a 140 milhões de meninas, raparigas e mulheres tenham já sido submetidas à MGF, e que cerca de 3 milhões se encontrem anualmente em risco de vir a sofrer de MGF. Em cada dia que passa, mais de 8.000 meninas são sujeitas, em todo o Mundo, a este processo perigoso e indigno. Ainda segundo a OMS, Portugal é um País de risco no que concerne a esta prática; baseando-se o cálculo deste risco na assumpção de que as comunidades migrantes residentes no nosso País, e provenientes de países onde a MGF existe, poderão continuar com esta prática, quer em Portugal, quer enviando as menores aos seus países de origem.
Neste momento, e sob a coordenação da Amnistia Internacional – Irlanda, decorre a Campanha Europeia pelo Fim da Mutilação Genital Feminina. De acordo com os princípios do respeito pelos direitos fundamentais das crianças e da igualdade entre homens e mulheres, em que acreditamos e que defendemos enquanto valores matriciais da nossa civilização, e que, como tal, estão contemplados na Declaração Universal dos Direitos do Homem, na Convenção Europeia dos Direitos do Homem e na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, solicita-se o apoio a esta campanha, subscrevendo a petição que se encontra em http://www.ipetitions.com/petition/declaracaodeapoio/

14/05/09

JSD / Portalegre organiza “Tertúlia Europa”

A Comissão Política Distrital da JSD de Portalegre organiza, no próximo dia 15 de Maio (sexta-feira), um conjunto de actividades que merecem aqui particular destaque, e que representam o “pontapé de saída” da sua participação, activa e entusiástica como sempre, no momento eleitoral particularmente importante que vivemos. Assim:

- às 17.30 horas » visita à Associação “Desafio Jovem”, em Alter do Chão, com a presença dos candidatos do PSD ao Parlamento Europeu Joaquim Biancard Cruz e Paula Marques;
- às 19.15 horas » Jantar – convívio, em Portalegre;
- às 21.00 horas » Tertúlia Europa, no Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre, com a presença dos candidatos Carlos Coelho, Joaquim Biancard Cruz e Paula Marques.

Paula Marques reúne com a Comissão Política Distrital de Portalegre do Partido Social Democrata


No dia 11 de Maio, Paula Marques participou, a convite do respectivo Presidente, Dr. Cristóvão Crespo, na reunião da Comissão Política Distrital de Portalegre do Partido Social Democrata.
A ocasião serviu para a candidata às eleições europeias de 2009 apresentar o Contrato Europeu com os Portugueses; bem como para, em conjunto, serem analisadas e discutidas as principais ideias e propostas que o PSD tem para apresentar ao eleitorado, até ao próximo dia 7 de Junho.
Foram ainda identificadas algumas estratégias e actividades a desenvolver, no contexto da pré-campanha e campanha eleitoral que se aproxima.
Verificou-se uma grande sintonia de pontos de vista, nomeadamente quanto ao facto de as próximas eleições europeias poderem, e deverem, vir a representar um ponto de viragem política importante e decisivo, para Portugal e para os Portugueses, tendo em conta o calendário eleitoral até final do ano.

Apresentação pública dos candidatos do PSD ao Parlamento Europeu


Em cerimónia realizada no dia 6 de Maio de 2009, a que presidiu a Dra. Manuela Ferreira Leite, Presidente do Partido Social Democrata, foi feita a apresentação pública dos candidatos apresentados pelo PSD às eleições europeias que se vão realizar no próximo dia 7 de Junho.
Na ocasião, e após terem sido apresentados individualmente, todos os candidatos subscreveram o “Contrato Europeu com os Portugueses”, documento que sintetiza os 10 compromissos assumidos pelas candidatas e candidatos do PSD.
Foi também destacado o facto de a lista apresentada pelo Partido Social Democrata ser a única que integra elementos oriundos de todos os Distritos e das duas Regiões Autónomas do País; e realçado ainda que é igualmente a única que apresenta, em lugar elegível, um elemento indicado pela estrutura de juventude do Partido.
A lista do PSD, que é encabeçada pelo Dr. Paulo Rangel, integra, no 21º lugar, Paula Alexandra Ângelo Ribeiro Marques, candidata proposta pela Comissão Política Distrital de Portalegre.


Para conhecer os candidatos do PSD ao Parlamento Europeu e o Contrato Europeu com os Portugueses, clique aqui